Sexta-feira, 16 de Julho de 2010
NOVO NOME NO JORNAL PÚBLICO

Aqui fica o parágrafo que mandei ontem por e-mail ao jornalista do jornal
Público, Tiago Bartolomeu Costa, sobre o novo director da DGA (e-mail assinado Patrícia Gouveia):
Segundo consegui perceber ao longo das poucas reuniões que tivemos, no âmbito do júri dos Cruzamento Disciplinares da DGA, o João Aidos tem uma experiência operacional significativa nas áreas da engenharia, arquitectura e teatro. Com um pragmatismo evidente parece privilegiar relações interdisciplinares que estabeleçam pontes entre as artes, as ciências e as tecnologias, com enfoque nas indústrias criativas. No entanto, não conheço em detalhe o percurso profissional e académico do novo director da DGA para emitir uma opinião menos vaga e generalista.
Aqui fica o artigo publicado on-line e na versão impressa onde o meu nome foi trocado devido a uma confusão com o nome do outro elemento do júri da área dos Cruzamentos Disciplinares, Marco Sousa Santos, segundo fui informada hoje pelo jornalista em questão. Tirem as ilações que quiserem.
De Amélia a 19 de Julho de 2010 às 11:20
tiro uma ilação: os jornalistas por vezes fazem lapsos. isso é grave? merece tantas explicações?
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: Amélia, e eu que julgava que eras uma obreira do rigor. Eu por mim tanto se me dá como se me deu mas teria gostado mais que me chamassem mouse. xxx mouse
De Amélia a 19 de Julho de 2010 às 16:39
Falta de rigor teria sido dizerem que é trompetista ou citarem palavras de outrém. Se acha que 1 troca de apelido é falta de rigor, imagine a minha reacção ao ler que o filme de Philippe Parreno sobre Zidane foi "encenado", entre outras coisas que aqui leio.
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: wow que critério! xxx mouse
De drBakali a 21 de Julho de 2010 às 10:37
é fantástico incomodar uma pessoa para prestar declarações (o que acontece quando a notícia em si não dá para muito) e depois trocar-lhe o nome. não me lembro que me tenha acontecido, mas não é invulgar trocarem os nomes de autores que menciono (entrevistas gravadas) mesmo quando insisto: "telefone-me se quiser confirmar alguma coisa". claro que haverá sempre quem não ligue, como a Amália, mas eu cá fico fulo.
De Amélia a 21 de Julho de 2010 às 11:05
Eu acharia mais grave trocarem o nome de um autor que cito do que o meu nome, talvez por não me considerar tão importante quanto a Patricia Guedes, mas acho sobretudo engraçado esta indignação vir de onde vem. Considero também que quando me pedem declarações, apenas me deixo "incomodar" porque quero.
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: Olá Ants, tocas no ponto mais irritante e que mostra a total falta de respeito pelo trabalho dos outros (desprezo em PT pelo trabalho bem feito, segundo Henrique Garcia Pereira, e, acrescento eu, executado a horas). Dediquei a minha hora de almoço num dia cheio de trabalho a escrever umas linhas estruturadas e descomprometidas, absolutamente opacas, para responder a uma pergunta que não tinha qualquer sentido, e a resposta do jornalista é a mais límpida incompetência. Eu se fosse ao Belmiro "rua!". E acreditas que me pediu "urgência". É disto que o país mais precisa jornalistas culturais cheios de "brio". xxx mouse
De Amélia a 21 de Julho de 2010 às 12:57
estou a ficar habituada às suas justificações desesperantes:
cada qual seu estendal mas eu apenas me deixo “incomodar” na minha hora de almoço num dia cheio de trabalho porque quero. quanto às linhas "absolutamente opacas", que utilidade têm? o objectivo é lançar poeira para os olhos do leitor? e que sentido faz uma pessoa inteligente responder a perguntas "sem sentido".
Conclusão moral portuguesa: e depois, queixam-se.
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: Máxima tibetana: a perguntas sem sentido responde-se com respostas sem sentido. A perguntas com sentido responde-se com perguntas com sentido. O resto pode parecer má educação. Na ascese oriental, a que aspiro, há sempre que ter em consideração a boa educação e a diplomacia e ignorar os provocadores. xxx mouse
De Amélia a 22 de Julho de 2010 às 08:09
se conhecesse uma pontinha da ascese e da humildade "tibetanas" ha muito teria fechado a loja das diafanas sentenças e das anafadas graçolas.
Se fosse uma boa asceta "oriental" (? LOL) assumiria que não vale a ponta dum chifre, mas sem ir a extremos orientes podia começar por desenvolver uma modéstia Socratica (não o seu primeiro M, o grego) antes de começar a aprender os sourates corânicos, os versos do Livro dos Mortos tibetano ou outros "orientais" textos ascéticos.
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