Terça-feira, 22 de Julho de 2008
MOUSE NO BLOG OBVIOUS, UM OLHAR MAIS DEMORADO_5


Mais dois textos provenientes da mouselândia estão a circular no
blogue obvious, um olhar mais demorado. São dois textos críticos sobre dois filmes de 2007.
Persépolis (Satrapi & Paronnaud, 2007), antiga capital do Império Persa, é um filme sobre uma criança que vive no Irão durante a revolução islâmica.
Marjane Satrapi é a personagem da história, a autora de uma banda desenhada sobre essa personagem e ainda uma das autoras do filme, em conjunto com Vincent Paronnaud.
Persépolis é um filme de animação realizado em França usando métodos de desenho e traço tradicionais e que foi nomeado para os Óscares de 2007 como melhor filme de animação. O filme obteve ainda o prémio do júri de Cannes em 2007. Poesia visual, narrativa e sonora. Ler mais
aqui.
No Vale das Sombras ou
In the Valley of Elah (Paul Haggis, 2007) é um filme bastante forte na forma como mostra de maneira impiedosa como a guerra queima os neurónios dos soldados destacados em combate. Um ex-veterano do Vietname procura o filho, dado como desertor, depois deste ter regressado à América no seguimento de uma comissão de dezoito meses no Iraque. A história é verídica e faz a reconstituição dos acontecimentos sendo possível ver e ouvir algumas considerações do pai verdadeiro no
making of do filme. Ler mais
aqui.
De
mirc a 23 de Julho de 2008 às 00:57
Hello!
thank you..:cool:
De Mestre Cuca a 23 de Julho de 2008 às 08:26
WOW! Bombástico:
Todos sabiamos que da guerra podiamos regressar sem braços, sem pernas, sem orelhas e sem dedos, sabiamos que da guerra podiamos regressar traumatizados, que o napalm queima, que as espingardas disparam e que as bombas explodem, sabiamos até que a guerra mata ou pode matar... desconheciamos no entanto o essencial: a forma "impiedosa" com que a guerra pode "queimar os neurónios dos soldados". Mas sejamos positivos: graças a deus os oficiais e os cívis estão safos, apenas os neurónios dos soldados dão ao litro! Obrigado Paul Haggis por nos alertar sobre esta inédita forma de dano colateral!
:mrgreen:
De Mestre Cuca a 23 de Julho de 2008 às 08:32
Agora sem reinar: a colega sabe que não é só a guerra que pode queimar os neurónios?... A vida é na realidade um processo de queima de neurónios. Tem razão no entanto parcialmente: a guerra, como determinados programas de televisão, algumas leituras e até a frequência de certos gurus são coisas que podem contribuir para acelerar a queima dos neurónios.
:cool:
De Arminda Lopes das Neves do Carregal de Sado Novo a 23 de Julho de 2008 às 12:49
:twisted: Não sei como têm paciência para aturar esta Cuca louca. Cada vez que abre a boca é só vómito. Esta mulher deve ter sido educado em colégio católico ou reformatório porque tresanda a machismo e não tem nenhuma sensibilidade intelectual, vê-se logo que confunde tropa com os militares e a guerra no Iraque com a guerra dos sexos. E já agora, bela Cuca: saiba que também existem soldadas! Tenha cuidado conosco. :evil:
Dona Cuca :twisted::evil::mad::shock::twisted::twisted:
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: Cara Arminda, Nem imagina o conforto que me trouxe ao deixar aqui palavras tão sensatas. Esta dona Cuca, quanto a mim é hermafrodita pois tanto assina "mestre cuco" como "mestre cuca" mas tem realmente um problema grave com o feminino. Mas mais ainda… tem talvez um problema grave com a espécie humana na sua generalidade e é bastante boa a vomitar "la palice(çadas)" daquelas que dá vontade de pegar no leque e arrufar-lhe umas pauladas. Nem sei que lhe diga… mas penso que esta questão dos neurónios a deve ter tocado profundamente. Porque será? Hum... tenho cá as minhas suspeitas. xxx mouse
De Arminda Lopes das Neves do Carregal de Sado Novo a 24 de Julho de 2008 às 08:07
:oops: xxx mouse, você é uma guerreira, uma tecno-amazona que cada vez que pega na espada, perdão na pluma, infringe golpes fatais às estratégias insidiosas da dominação machista. Os seus textos fractais aconchegam-me o útero.
Espero todavia que me autorize a um pequeno reparo: tenha cuidado com as tentações sexist
De Arminda Lopes das Neves do Carregal de Sado Novo a 24 de Julho de 2008 às 08:14
:oops: xxx mouse, você é uma guerreira, uma tecno-amazona que cada vez que pega na espada, perdão na pluma, infringe golpes fatais de placenta às estratégias insidiosas da dominação machista. Os seus textos fractais aconchegam-me as trompas.
Espero todavia que me autorize a um pequeno reparo: tenha cuidado com as tentações sexistas que se escondem na parte obscura das suas brilhantissimas fórmulas: que importância tem o facto de Cuca ser masculino, feminino ou hermafrodita? Você tem alguma coisa contra os(as) hermafroditas? Não são os sexos que combatemos mas algumas ideias e estas, concordará certamente, não têm sexo... Já reparei que em Portugal, mesmo nós que nos afirmamos ultra modernaças nunca estamos ao abrigo dos mais rançosos preconceitos. Basta distrair-mo-nos e ei-los que reaparecem, escondidinhos mas com a cauda bem visível numa pequena frase, numa observação, num olhar preconceituoso.
Fora isso: parabéns você é a nossa wonder, perdão, MOUSEWOMAN!!!
:grin:
De liandra meireles a 24 de Julho de 2008 às 16:04
:oops::oops::oops::oops::evil::twisted:
Prezada Arminda, você tá me lembrando a horripilante Cuca... mouse não tava falando nada disso, cara.
Como diz na wikipédia: "Chama-se hermafrodita (do nome do deus grego Hermafrodito, filho de Hermes e de Afrodite – respectivamente representantes dos gêneros masculino e feminino). Você não tá vendo que mouse tá dizendo apenas que a cara ou o cara assina de duas formas diferentes. Esse pessoal na atualidade tá ficando muito refinado a botar fala sem sentido. Liandra Meireles
De Mestre Cuca a 25 de Julho de 2008 às 08:22
:???:
Cara Arminda, você será parente do Álvaro do Carregal de Sado Novo? Se é o caso pergunte-lhe se ele se lembra da minha irmã mais crescida, a Guta, houve tempos em que o Àlvaro e a Guta não se largavam e durante a minha infância ele foi sempre muito lá de casa. Uma das coisas mais maravilhosas dos blogs é este reencontro de antigos conhecimentos. As redes que a teia tece...
Posto isto, Arminda, é com alguma jubilação que testemunho os seus primeiros passos cautelosos neste terreno movediço. Não sei onde você foi buscar essa das "modernaças"... Estas amazonas feministas e vingadoras nada têm de queer e continuam a debitar os mesmos lugares comuns bolorentos (ou "rançosos") como você diz:
- cuco = masculino = azul
- cuca = feminino = rosa
- cuco/ cuca = hermafrodita = riscas azuis e rosa
Paciência, Arminda, se calhar somos as únicas a achar que tudo isto é préhistórico. E, sem rancor, já esqueci as palavras menos agradáveis que aqui proferiu sobre a minha pessoa. :razz:
:mrgreen::mrgreen::mrgreen: Pois passo, neste contexto, a citar as palavras de Luís Fernando Veríssimo no jornal "Expresso" de 19 de Julho de 2008: "A etimologia das palavras não é uma ciência exacta. Definir a origem de palavras muitas vezes envolve mais palpite e fantasia do que rigor escolástico".
Acrescento ainda que tive oportunidade de assistir esta semana a uma tese de doutoramento em design na qual o orientador chamou a atenção para o papel do glossário. Assim, considerou-se que um glossário apenas nos remete para a visão (lógica ou subjectiva) do investigador sobre os termos usados (aplicados). Tenho dito, o resto são floreados!
Gostei bastante do quadro de afinidades entre Arminda & Álvaro, um romance luso, certamente. xxx mouse
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